Nesse domingo, 17/11, o Concurso Completo de Equitação (CCE) – que reúne as modalidades adestramento, cross country e salto – garantiu em definitivo a vaga do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Toquio 2020. Após a conquista da medalha de prata nos Jogos Pan-americanos Lima 2019, conforme a regra, para manter a vaga olímpica 31/12/2019 o país precisava de três conjuntos com índice técnico (NOC Certificate of Capability) em um evento Internacional 5* ou dois em Internacional 4* longo e curto.
O cavaleiro olímpico Marcio Jorge com Coronel abriu o processo de qualificação olímpica com seu resultado nos Jogos Equestres Mundiais 2018, evento 5*. Também olímpico Marcelo Tosi com Genfly garantiu índice no Internacional 5* Kentucky em 2019 e o jovem talento Rafael Losano com Fuiloda G computou o primeiro índice na Itália há duas semanas em um Internacional 4* formato Curto e nesse domingo, 17, no Internacional 4* formato Longo em Pratoni del Vivaro, na região de Roma.
Rafael Losano com Fuiloda G em clique de arquivo nos Jogos Pan-americanos de Lima 2019; a égua Fuiloda G de apenas 9 anos fez sua estreia em Internacionais 4* após o Pan (nível 3*)
O cavaleiro olímpico Carlos Parro, o Cacá, integrante da equipe medalha de prata e bronze individual em Lima, também já tinha um índice em um 4* longo após sua conquista no Pan. De volta à sela após uma lesão no quadril, Cacá bateu na trave em Pratoni del Vivaro, uma vez que infelizmente após percurso limpo no cross seu cavalo Calcourt Landline apresentou uma lesão, provavelmente em decorrência de um tropeço. Nilson Moreira da Silva com Rock Phantom também buscava seu 2º índice esse final de semana no Internacional 4* em Ocala (EUA). Com boas atuações no adestramento e percurso limpo no cross, Nilson ficou de fora da decisiva prova de salto também por um problema veterinário de sua montaria Rock Phantom.
Agora a partir de 1/1/2019 até 1/6/2020, os candidatos a vaga no Time Brasil de CCE em Toquio precisam ter índices em um 5* ou dois em 4* curto e longo. Lembrando que no Pan, o nível era 3*.As equipes do hipismo na Olimpíada passaram a ter três integrantes cada e um reserva (antes eram 4 titulares e um reserva) e na competição em todas as modalidades não exisitirá mais a possibilidade do descarte de um dos resultados.
Ademir Oliveira, técnico e Julie Purgly, chefe de equipe, estiveram frente a bem sucedida campanha em Lima 2019 ao lado dos cavaleiros, equipes, patrocinadores e comissão da CBH liderada por Ronaldo Bittencourt Filho, presidente da CBH. Bittencourt se encontra em Moscou para Assembleia Geral da FEI e no final do mês participa da reunião de planejemento do COB em que são estabelecidas todas as ações das modalidades olímpicas.
Imprensa CBH – Carola May ; foto: Luis Ruas