A segunda semana da festa que celebra o aniversário de 83 anos da Sociedade Hípica Brasileira, no Rio de Janeiro, tem início hoje, 25, com encerramento no domingo, 28/11. A programação prevê provas de 1,00 a 1,40m, além do CSI-W com chamada a 1,60m. Ao todo, serão 15 provas abertas a todas as categorias de Jovens Cavaleiros (8 a 21 anos) e Amadores até Senior Top (mais alto rendimento), com premiações que chegam a R $ 188.000,00. O evento é a penúltima etapa da categoria Sênior Topo do Ranking Brasileiro de Salto 2021, categoria de rendimento máximo no esporte nacional, disputada a 1.50 / 1.60m. A última etapa é o CSI-W Top Riders, sediado na Sociedade Hípica Paulista entre 01 e 04/12, que vai definir os melhores cavaleiros da categoria
Seguindo a tradição, a SHB encerra a comemoração com o GP 83º Aniversário SHB e o Troféu Perpétuo Roberto Marinho, com provas de 1.50m. Ao todo são 21 inscritos na última prova do fim de semana, que está na 33ª edição. Entre os conjuntos, alguns disputam o bicampeonato, como José Roberto Reynoso e Marcello Ciavaglia.
O vencedor do GP em 2011, Luiz Francisco de Azevedo, conhecido como Chiquinho Azevedo, conversou com a CBH sobre as memórias que possui das disputas no Rio de Janeiro. “A primeira lembrança que eu tenho do aniversário da hípica foi em 1995, quando eu tinha 10 anos e meu pai (Luiz Francisco de Azevedo) ganhou. Me lembro de almejar aquele Grande Prêmio naquele momento”. Além de Chiquinho e do pai, o irmão Luiz Felipe de Azevedo Filho também foi campeão em 2010. Ambos os irmãos montaram o mesmo cavalo na época, o Special. “Tive a felicidade de ganhar com o Special, que era um cavalo espetacular e um dos animais mais importantes que já montei na minha vida. Foi esse cavalo que me deu a vaga olímpica em Londres, em 2012. É uma história legal, porque no ano anterior o meu irmão ganhou o Grande Prêmio com o mesmo Special.” Chiquinho ainda desejou boa sorte a todos que irão participar do evento neste fim de semana.
De acordo com o desenhador de percurso, Rafael Ferrarez, “a expectativa é que seja uma grande disputa e que os percursos sejam delicados, técnicos e seguros, fator mais importante de todos”. O profissional deseja “que vença o conjunto que estiver melhor preparado e o que melhor se apresentar no dia da prova”. Ferrarez ainda lembra que neste ano, há o concurso internacional seletivo para o Mundial de 2022, que ocorre em paralelo ao concurso nacional. “Temos aproximadamente 30 conjuntos inscritos na prova de 1.60m do CSI* W. É um número expressivo, demonstrando que no Brasil nós temos cavaleiros de alto nível competindo tanto aqui quanto fora”, complementa.
Troféu Perpétuo Roberto Marinho
1988 – Fábio Leivas da Costa
1989 – Maj. Cláudio Guedes
1990 – Fábio Leivas da Costa
1991 – Victor Teixeira
1992 – Luiz Ciampi
1993 – Elizabeth Asser
1994 – Luciano Blessmann
1995 – Luiz Francisco de Azevedo
1996 – Álvaro Neto
1997 – João Aragão
1998 – Bernardo Alves
1999 – Pedro Lacerda
2000 – Victor Teixeira
2001 – Rodrigo Lima
2002 – Rodrigo Lima
2003 – Camila Benedicto
2004 – Rodrigo Sarmento
2005 – João Eduardo de Carvalho
2006 – André Miranda
2007 – Loisse Garcia Padron
2008 – Felipe Amaral
2009 – Karina Johannpeter
2010 – Luiz Felipe de Azevedo Filho
2011 – Luiz Francisco de Azevedo
2012 – Rodrigo Sarmento
2013 – Giulia Dal Canton Scampini
2014 – Francisco Musa
2015 – Pedro Paulo Lacerda
2016 – Fábio Sarti
2017 – Rafael Rodriguez
2018 – Lúcio Osório
2019 – Marcello Ciavaglia
2020 – José Roberto Reynoso Fernandez Filho
Fonte: CBH