terça-feira, 26/novembro/2024
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O cavalo Brasileiro de hipismo e suas características genéticas. Você saberia reconhecer a raça?

Na matéria de hoje viemos apresentar o padrão Racial do Cavalo Brasileiro de Hipismo, elaborado pelo CDT e aprovado pelo MAPA, o qual servirá de orientação básica para fins de inspeção, julgamento e inscrição dos animais nos livros do SRG. Todos os itens você poderá estudar em detalhes no Regulamento divulgado da Raça.

Os animais da raça Brasileiro de Hipismo deverão atender o seguinte padrão racial:

Aptidões:

Cavalos de sela, com grande facilidade para o Adestramento, o Salto e o Concurso Completo de Equitação;

Protótipo:

Caracteres morfológicos gerais: cavalo mediolíneo, de estrutura forte, linhas harmoniosas, caráter dócil, temperamento bom, grande facilidade para a reunião e andamentos briosos, ágeis, elásticos e extensos; 

Caracteres morfológicos regionais:

– cabeça: de comprimento médio, descarnada, de perfil fronto-nasal de reto a subconvexo; orelhas de tamanho médio; fronte ampla, reta ou subconvexa nos sentidos transversal e longitudinal; olhos grandes e de grande vivacidade; chanfro reto ou ligeiramente subconvexo, estreito e descarnado; narinas amplas de forma elíptica; mandíbula ampla, musculada com ganachas bem separadas formando um arco de ângulo obtuso, sendo a cabeça harmoniosamente ligada ao pescoço com ângulo máximo de 90 graus;

–  pescoço: piramidal, de comprimento médio, bem musculado, levemente subconvexo na linha superior e subcôncavo na linha inferior, provido de crinas sedosas, bem destacado do peito e das espáduas e harmoniosamente ligado à cernelha;

–  tronco: tórax profundo; linha inferior ascendente; extenso, de forma elíptica; flanco curto, cheio e arredondado:

1. Perímetro ideal para machos: 1,90 m
2. Perímetro ideal para fêmeas: 1,85 m

–  cernelha: bem destacada, comprida, seca e musculosa, harmoniosamente ligada ao pescoço e ao dorso, sem depressões;

–  dorso: retilíneo, curto, bem musculado, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;

– lombo: sólido, médio, largo, bem musculado, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa;

– garupa: arredondada, comprida, larga, oblíqua, bem musculada; ao sentido transversal deve ter forma elíptica; a altura da garupa é igual ou levemente inferior a altura da cernelha;

–  cauda: de base forte, crinas sedosas, com inserção média e perfeita continuidade com a linha superior da garupa; levemente destacada do corpo, quando em movimento;

–  espáduas: compridas, bem musculadas, inclinadas, formando ângulo de aproximadamente 55 graus com a horizontal;

–  braços: fortes, potentes, compridos, bem musculados, formando ângulo médio de 90º com a espádua;

–  codilhos: compridos, destacados do tórax, bem definidos;

–  antebraços: compridos, potentes, bem musculados;

–  joelhos: volumosos, harmoniosos, com ótima estrutura, bem definidos, descarnados, com tendões e ligamentos fortes;

–  canelas: estrutura sólida, chatas, curtas, espessas, descarnadas, de contornos bem definidos e tendões fortes e destacados.

 Perímetro da canela aos cinco anos:

1. perímetro da canela ideal para os machos: 0,215 m;

2. perímetro da canela ideal para as fêmeas: 0,20 m.

–  boletos: volumosos, harmoniosos, de estrutura forte, bem aprumados e bem articulados;

–  quartelas: comprimento médio, espessas, descarnadas, inclinada, mais comprida nos anteriores do que nos posteriores; a inclinação das quartelas em relação à horizontal deve ser aproximadamente entre 55 e 60º nos anteriores e entre 60 e 65º nos posteriores;

–  cascos: sólidos, flexíveis, de boa textura, grandes e proporcionais à corpulência, bem conformados. Lateralmente as paredes devem acompanhar a inclinação das quartelas;

–  coxas: compridas, bem definidas, bem musculadas, relativamente oblíqua, permitindo formação de um triângulo equilátero entre a anca, a ponta da nádega e a rótula;

–  soldras: tendo como base óssea a rótula, deve estar situada abaixo e para fora do ventre;

– pernas: compridas, bem musculadas, bem definidas, aproximando-se levemente ao plano médio do corpo, em direção ao curvilhão e com inclinação de 65 a 70º com a horizontal;

–  curvilhões: estrutura forte, compridos, largos, descarnados, possibilitando uma boa inserção de tendões e ligamentos. Íntegros e bem aprumados, devem ser dirigidos paralelamente ao plano médio do corpo;

–  aprumos: corretos estaticamente e em movimento, mantendo verticalidade e paralelismo em relação ao plano médio do corpo.

Pelagens:

São permitidas todas as pelagens, em todos os seus matizes, com exceção da pelagem albina;

IV – altura: altura da cernelha aos cinco anos, medida com hipômetro:

a) ideal para machos: 1,68 m;
b) ideal para fêmeas: 1,65 m

Fonte: ABCCH

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