Sem dúvidas, há uma grande variedade de pelagens, podendo variar ainda mais conforme a raça
Inegavelmente, os cavalos são algumas das criaturas mais majestosas do planeta. Além de belos, são diversos. Afinal, há uma grande variedade de formas, tamanhos e, principalmente, pelagens. Ou seja, a coloração da pele, pelos, crinas e cauda pode ser variada e, acima de tudo, cada raça tem o seu próprio padrão.
Portanto, o tema pelagens acaba sendo bastante controverso e amplo. Para se ter uma ideia, segundo especialistas, existem mais de 2.500 nomenclaturas de pelagens de cavalo espalhadas pelo mundo. Entre elas, há diferenciações linguisticas, denominações raciais e, ainda, regionais.
Mesmo assim, é possível, definir os principais tipos de pelagens. Mas antes de mais nada é importante frisar, novamente, que dependendo da raça essas pelagens podem apresentar variações, ok.
Confira abaixo as principais pelagens:
– ALAZÃO: vermelho-claro alaranjado;
– BAIO: cor de “café com leite” fraco. Existem ainda as variações, são elas: baio cabo negros, com pernas, crina e cola pretas; baio encerado, “café com leite” forte e manchas arredondadas e levemente mais escuras; baio cebruno, “café com leite” forte e argolas pretas nas quatro patas e, por fim, baio ruano, “café com leite” bem desmaiado e crina e cola brancas;
– BRANCO: totalmente branco;
– BRAGADO: totalmente coberto de manchas brancas, vermelhas ou pretas embaralhas e indefinidas, dando a aparência de um buquê de flores;
– COLORADO: vermelho e, ainda, há o colorado pinhão, que é o vermelho carregado, quase encarnado;
– DOURADILHO: vermelho bem claro, que brilha quando exposto ao sol;
– GATEADO: “café com leite” forte ou marrom fraco e, ainda, o gateado rosilho, com pintinhas brancas;
– LUBUNO: cinza;
– MALACARA: geralmente cavalos vermelhos que tiverem, à frente da cabeça, uma mancha vertical, dos olhos até o focinho;
– MOURO: pequenas pintas brancas sobre o fundo preto;
– OVEIRO: manchas grandes, brancas, vermelhas ou pretas, arredondadas.
Viu só como a variedade é grande? Mas calma… que ainda tem mais!
– PAMPA ou MALHADO: o animal deverá ter no mínimo uma área de pelos brancos sobre pele despigmentada. As despigmentações de crina e cauda podem ser de qualquer forma e tamanho expressivo;
– PANGARÉ: “café com leite”, com barriga e focinho brancos;
– PICAÇO: todo preto com qualquer mancha branca e em qualquer lugar;
– PRETO: totalmente preto;
– ROSILHO: pintas brancas sobre o fundo vermelho e, ainda, o rosilho prateado, rosilho, com a anca quase branca;
– ROSADO: denominação do “Bragado” na Serra;
– RUANO: vermelho claro e crinas e cola brancas;
– TOBIANO: faixas largas e bem definidas, brancas e vermelhas ou brancas e pretas, em geral dispostas verticalmente. Há ainda duas variações: tobiano rosilho, quando as faixas forem rosilhos e o tobiano mouro, quando as faixas forem do pelo mouro;
– TORDILHO: fundo branco com pintas levemente mais escuras de um branco sujo. Ainda tem a versão tordilho negro, que é fundo branco com pintas de um preto desmaiado e tordilho vinagre, que é o fundo branco sob pintas marrons;
– TOSTADO: cor de castanha madura. Tem o tostado ruano, que é cor de castanha madura e crinas e cola brancas;
– ZAINO: marrom escuro. Além deste, ainda existem as variações. São elas: zaino cruzado, marrom escuro e duas patas brancas desencontradas; zaino negro, quase preto; zaino pinhão, puxado à cor de pinhão maduro e, por fim, zaino tapado, quando não apresenta nenhuma pinta branca.
Fonte: Portal Cavalus com fonte AV Comunicação Equestre e Assessoria de Imprensa
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