A sétima etapa do DTC Tour 2021 terminou, neste último domingo (19/12), à noite, no Doda Training Center, em Itatiba, com a emocionante disputa do Gauss Grand Prix 1,50 m, que teve a especial premiação de R$ 200 mil para os doze primeiros colocados, sendo R$ 60 mil para o vencedor. Depois das duas voltas realizadas pelos 16 conjuntos que menos pontos perderam, dos 36 que competiram na primeira passagem, a vitória ficou para o conjunto André Fonseca Moura (Henessy M), que zerou a pista inicial e perdeu apenas 1 ponto, por excesso de tempo, na segunda.
Na realidade, André Moura foi o último cavaleiro a entrar na pista, precisando não cometer falta em nenhum dos obstáculos porque, provavelmente, não conseguiria um tempo mais rápido do que 46,34 segundos de Marcello Ciavaglia (GR Garuda), até então, o líder da competição. Mesmo sem correr com o seu cavalo e chegar com melhor posicionamento nos saltos, o final da disputa não perdeu em emoção, já que dos 15 cavaleiros que entraram contra ele na prova, quase nas mesmas condições, apenas 3 não derrubaram obstáculos. Com o tempo de 55,64 segundos, André Moura terminou com 1 ponto perdido, deixando Marcello Ciavaglia, em segundo. A vitória valeu R$ 24 mil a mais no bolso, já que os prêmios eram de R$ 60 mil para o vencedor e R$ 36 mil para quem ficou atrás.
Em terceiro lugar ficou o cavaleiro olímpico Stephan Barcha (Chevaux Primavera), que tinha 5 pontos perdidos na 1ª volta e, com a sua experiência, fez a mesma tática de não correr na 2ª e, ganhou boas posições, no final, com o seu zero, no tempo de 53,15 segundos. Em quarto classificou Thiago Mattos (Hermes do Santo Antonio), com 7 pontos perdidos.
Para se ter uma ideia de como as pistas foram relativamente difíceis, vale ressaltar que um dos conjuntos atuais que mais vence os principais concursos do país, José Roberto Reynoso Fernandez Filho (Azrael W), derrubou um obstáculo no primeiro percurso e outro no segundo, terminando com 8 pontos perdidos, na 5ª posição. Está certo que foram leves toques, num pequeno descuido de chegada no obstáculo, o que geralmente não ocorre entre o cavaleiro e seu excelente cavalo, além, é claro, do próprio final de temporada para todos os participantes. O sexto classificado foi Pedro Henrique de Matos (Giovana Método), também com 8 pontos perdidos, mas com o tempo de 50,50 segundos, perdendo a 5ª posição para o próprio José Roberto, que fez a melhor marca da 2ª volta, com 46,27 segundos.
DODA MIRANDA: “2022 SERÁ AINDA MELHOR”
Com a presença de bom público desde o seu primeiro dia de provas, na terça-feira (14) da semana passada, o Doda Training Center teve também muitas outras atrações na 7ª etapa do DTC Tour 2021 e do PlayOff do Longines Xtreme Teams’ Challenge 2021. No total, só desta etapa, foi distribuída uma premiação recorde em disputas de uma única semana, de R$ 1.574 milhões, sendo R$ 1.169.000,00 para o decisivo PlayOff e R$ 405 mil para as principais provas do DTC Tour.
Criador dos dois eventos, o cavaleiro olímpico Doda Miranda adianta que “em 2022, a minha vontade é a de sempre melhorar, como já aconteceu em nossas competições, de 2019 para 2020, mesmo com a pandemia. E do ano passado para 2021. O mundo e o nosso país enfrentam muitas dificuldades a cada momento, mas nós temos que, aos poucos, vencê-las com boas ideias e um plano de trabalho agressivo. Pra frente, sempre!”.
Fonte: DTC – Charles Marzanasco