Faltou muito pouco para o Brasil subir no pódio. Na manhã desta terça-feira, dia 6, o conjunto 100% brasileiro fez história em Paris 2024. Stephan Barcha, montando “Primavera”, criação do Haras Montana e propriedade do Haras Império Egípcio, cometeu uma única falta na saída do duplo salto (5B) no percurso final das Olimpíadas e terminou na quinta posição na final individual dos Jogos, com um tempo de 80s07, sendo o segundo tempo mais rápido com uma falta. Apenas três cavaleiros zeraram o percurso e definiram as medalhas no desempate.
Com esse resultado a Primavera” é o terceiro animal da raça BH a estar entre os cinco animais finalistas olímpicos.
A ABCCH parabeniza o conjunto 100% brasileiro pela belíssima atuação olímpica, bem o Haras Império Egípcio e a equipe Chevaux pelo trabalho, planejamento e dedicação.
Genética de Primavera:
Primavera Montana (nome de registro), tem uma filiação impressionante, que contribui para sua excepcionalidade no hipismo. Seu pai é o renomado garanhão Calvaro Z, cuja linhagem remonta a Caletto I e Cor de la Bryere, dois dos pilares do salto de alto nível.
Calvaro Z é descendente direto de Caletto I, conhecido por sua capacidade de transmitir habilidades excepcionais de salto, e de Cor de la Bryere, cujo legado é marcado pela força e qualidade técnica. Além disso, Calvaro Z herda a influência de Rantzau XX, um importante reprodutor de cavalos de salto. A mãe de Primavera Montana é HFB Primaluna, cuja filiação inclui Paroli, um descendente de Pilot e Pilatus, dois garanhões renomados por sua contribuição ao esporte do salto. Além disso, a linhagem materna apresenta nomes como Salut, um cavalo influente no hipismo internacional.
“HFB Quintaluna”, a avó materna de Primavera Montana, é descendente direto de Quinar Z, um garanhão cuja filiação inclui o lendário Quidam de Revel, reconhecido mundialmente. Essa filiação impressionante, com nomes consagrados no hipismo, destaca a qualidade genética e o potencial de “Primavera ”. Ela é fruto de uma cuidadosa seleção e criação, resultado do compromisso dos criadores em desenvolver cavalos de alto desempenho e sucesso nas competições.
História de BHs em Olimpíadas
Em 2000 “Calei Joter” foi o 4º colocado individual nas Olimpíadas de Sydney lembrando que por equipes, o Brasil tem duas medalhas olímpicas de bronze. A primeira, obtida em 1996 com um plantel que tinha três cavalos da raça BH: “Calei Joter” (com André Johannpeter), “Cassiana Joter” (Luiz Felipe de Azevedo) e “Arisco Aspen” (Doda Miranda). Em Sydney, “Calei Joter” e “Aspen” levariam de novo o Brasil ao pódio.
Fonte: ABCCH
