Com direito a choro de alegria na participação de duas provas, a jovem equipe brasileira se despediu na segunda-feira, 8/8, do Campeonato Mundial de Volteio em Herning, Dinamarca.
Técnica e equilibrio são requisitos para quem compete no Volteio, modalidade onde os atletas fazem acrobacias sobre o cavalo enquanto ele é mantido no galope. As apresentações proporcionam um show de harmonia e sincronismo. E é esse o espetáculo que o Volteio vem promovendo na Arena Jyske Bank Boxeng no ECCO FEI – World Championships, em Herning, na Dinamarca até quarta-feira 10/8, com volteadores de 19 países.
Com o cavalo Louis Vicomte, o Brasil participou de duas provas e foi representado por uma equipe mista que mesclou estreantes com atletas que já participaram de Mundiais como Nicolas Martinez Valencia, 33 anos mais experiente, que teve ao lado outro representante masculino, Edoardo Crivelli Visconti, 13, em uma equipe de maioria feminina com idade entre 10 e 17 anos: Clara Zerwes Tremblay, 17, competindo em seu sexto Mundial, Giovanna da Matta Ghidetti Pimentel, 17, que também já tem experiência internacional, ao lado das estreantes Giovanna Teixeira Ricardo, 15, filha o mais premiado jóquei de todos os tempos Jorge Ricardo, Manuela Santos Garcia, 14, Carolina Plihal Ferreira, 17, Flávia da Rocha Brito, 14, Hélène Natalle Lejeune, 13, e a caçulinha Sophie Marie Cambrai Martin, 10 anos.
Na estreia, sábado 6, na prova técnica, com participação de 14 países, o Brasil se posicionou em 12º lugar com 5,721 pontos. A medalha de ouro ficou com a França (8,068 pontos), a prata com a Alemanha (7,940) e o bronze com a Suíça (7,659).
Nesta segunda-feira 8, o Brasil retornou a pista para sua ultima participação no Mundial na prova Freestyle (coreografia livre e música) com o time se posicionando em 11º lugar (6,626 pontos) entre 14 países. A medalha de ouro ficou com a Alemanha (8,614 pontos), a prata com a França (8,549 pontos) e o bronze com a Suíça (8,279 pontos).
Ex-atleta com participação em Mundiais, Maria Luiza Giugni foi a chefe da equipe que teve como técnica a alemã Agnes Werhan, colecionadora de títulos mundiais que já vem ]acompanhando o Brasil há vários anos. “Foi muito bom, estamos muito felizes com o resultado. A equipe é supernova, muitos atletas inexperientes, então foi muito bacana conseguir representar o Brasil da forma que fizemos. Um agradecimento especial à nossa técnica Agnes Werhan e os auxiliares Isaac Araújo e Sabrina Moreira”, destacou Malu Giugni, chefe de equipe do Brasil. “Agora a turminha está se preparando para o ano que vem, que vão competir no Mundial Junior.”
Imprensa CBH com fotos: Luis Ruas