terça-feira, 19/novembro/2024
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Cavalo gera renda e movimenta o país

Neste Dia Internacional do Cavalo, levantamos alguns números que apontam a importância do animal no cenário econômico nacional

Hoje é comemorado o Dia Internacional do Cavalo e não poderíamos deixar de mostrar alguns números do animal que move nossos trabalhos.

Trazendo para o cenário econômico nacional, a representação do cavalo na economia do país está em constante crescimento.

Não apenas em números de rebanho, mas em negócios, exportações e competições. Uma cadeia de bens e serviços importante para a economia nacional.

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em setembro último, com dados da Pesquisa Pecuária Municipal referente ao ano de 2020, o rebanho equestre nacional aumentou 1,9% em 2020, em relação ao ano anterior, somando 6 milhões de cabeças.

Ainda de acordo com o PIB do setor, 2016 movimentou 16 bilhões e, de acordo com os levantamentos do próprio setor, deve chegar a R$ 30 bilhões em 2021, gerando 3 milhões de empregos.

Apesar dos impactos da pandemia na economia global, o setor de equinos cresceu neste período.

O motivo foi que as pessoas passaram a viver mais no interior, e os esportes equestres, como o hipismo por exemplo, que são realizados em espaços abertos e individualmente, foram a saída encontrada para fugir com segurança da pandemia.

Eventos

Agora, com a retomada dos eventos presenciais, ainda com muita cautela, a tendência é de crescimento ainda maior do setor.

A expectativa das associações é de crescimento. Na raça Quarto de Milha, segundo a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Quarto de Milha (ABQM), houve um aumento no número de inscritos na associação em 2021.

Foram 19.643 inscrições, aumento de mais de 34%, levando em consideração o Campeonato Nacional e Potro do Futuro de 2021, em comparação com 2020.

Já de acordo com a Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM), em 2020 foram realizados 149 eventos, entre os quais as tradicionais Copa da Marcha e as Exposições.

Já em 2021, foram 220 eventos, mostrando aumento de 47%.

Leilões

Mesmo no formato virtual devido à pandemia, os pregões tiveram aumento significativos, fortalecendo a cadeia produtiva do cavalo.

Na Vaquejada, por exemplo, os leilões movimentaram cerca de R$ 800 milhões no ano, contribuindo também na geração de empregos, sendo mais de 20 mil diretos e 600 mil indiretos. 

São números expressivos e que mostram que nosso amor pelos cavalos não é apenas um hobbie. É economia! Gera renda, investimentos e empregos, levando alimento à mesa dos brasileiros.

Por: Camila Pedroso

Fonte Cavalus com info: IBGE/Vetnil

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