O Conselho da Federação Equestre Internacional (FEI) aprovou uma série de resoluções no seu calendário, propostas pelo Grupo de Trabalho de Saltos de Obstáculos, com o objectivo de minimizar o impacto da pandemia Covid-19.
As novas soluções vão estar em vigor até o final de 2020, com a possibilidade de serem reformuladas ainda no próximo ano, se for necessário.
As alterações aplicam-se aos: CSI5*, CSI4* e CSIOs e emendas temporárias às regras para CSI3*, CSIP e CSI2*. Confirme abaixo as mudanças.
CSI 5* / CSI 4* / CSIO – Os pedidos de alteração de data devem chegar à FEI 12 semanas antes do evento.
CSI 3* – Isentos das regras de confronto de datas, e as solicitações ou modificações de datas serão consideradas apenas se forem fornecidas pelas federações nacionais à FEI pelo menos oito semanas antes do evento.
CSIP – Solicitações ou modificações de datas serão consideradas pela FEI, apenas se forem fornecidas pelas federações nacionais, pelo menos quatro semanas antes do evento. Regras de convite não são aplicáveis.
CSI2* – As regras de convite do CSI são temporariamente suspensas. Todas as outras regras permanecem em vigor.
CSIOs – O Conselho concordou em priorizar todos os CSIOs quando os confrontos de datas estiverem a ser consideradas, apesar de serem eventos independentes ou parte de uma época, para permitir a preparação das equipas para os Jogos Olímpicos do próximo ano. O Conselho da FEI solicitou ainda ao Grupo de Trabalho de Saltos de Obstáculos, que retifique e permita, uma mudança de locais pela mesma organização de eventos.
Além do que já foi exposto, o Conselho discutiu também os Campeonatos da FEI em 2020 e 2021, e as possíveis iniciativas para minimizar o impacto da pandemia de Covid-19 na organização dos eventos, nomeadamente, a Taça das Nações de Saltos e a Final da Taça do Mundo. Mas esta situação será resolvida durante esta semana pelo Comité de Saltos, onde irá sugerir várias recomendações ao Conselho.
O Conselho da FEI solicitou também ao Conselho Executivo que analise as consequências financeiras do novo coronavírus e o impacto económico de algumas isenções de taxas para os Organizadores de Eventos.
Fonte: Equitação Magazine