sexta-feira, 1/novembro/2024
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Depois de quarentena, cavalos de salto do Brasil são enviados a Tóquio

Competição de hipismo de salto nos Jogos Olímpicos começa no dia 3 de agosto

Depois de um período de 14 dias de quarentena, em Aachen, na Alemanha, os cavalos da equipe brasileira de Saltos foram embarcados para Tóquio na madrugada de segunda-feira (26/7) para a disputa das Olimpíadas. A informação é da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).

Rodrigo Pessoa (campeão olímpico individual, em Atenas 2004, e duas vezes medalhista de bronze por equipes, em Atlanta 1996 e Sidney 2000) montará Carlito’s Way, cavalo de 11 anos; Yuri Mansour forma conjunto com QH Alfons Santo Antonio, de 14 anos; Quabri de L’isle, de 17 anos, será a montaria de Pedro Veniss; e VDL Edgar, de 12 anos, entrará em pista com o cavaleiro Marlon Zanotelli.

Pelo horário de Brasília, as competições de salto começam com a qualificatória individual, no dia 3 de agosto. No dia 4, será a final individual. Na sexta-feira, 6 de agosto, é a qualificatória por equipes, com final no dia 7 de agosto. Todas as rodadas começam por volta das 7h, pelo horário de Brasília, informa a Confederação.

De acordo com a CBH, pela primeira vez, as equipes de hipismo passam a contar com quatro atletas, sendo três titulares e um reserva. E o reserva pode ser escalado após o início da competição. Outra mudança é que todos os resultados são computados, sem o descarte do pior.

Adestramento

Na prova de adestramento, o brasileiro João Victor Oliva terminou em 26º lugar nos Jogos de Tóquio. De acordo com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), é o melhor resultado de um competidor brasileiro na história dessa prova em 49 anos. Oliva obteve também a melhor nota da história do Hipismo de Adestramento do Brasil em Olimpíadas.

A colocação final do cavaleiro, filho da ex-jogadora de basquete Hortência e do empresário José Victor Oliva, só não superou o resultado obtido pelo coronel Sylvio Marcondes de Rezende, que ficou em 25º lugar nesta prova nas Olimpíadas de Munique, em 1972. Naqueles jogos, Rezende competiu contra 33 conjuntos. Em Tóquio, João Victor Oliva competiu com outros 58.

“Fizemos uma boa prova, meu cavalo esteve bem e estou super contente. O Escorial esteve disponível, escutando as ajudas e tranquilo. Estou muito feliz. Tem coisas para melhorar, tivemos um errinho no meio da prova, mas mesmo assim o resultado foi bom”, disse Oliva, de acordo com o divulgado pela CBH.

A medalha de ouro no adestramento individual ficou com Jessica von Bredow-Werndl, da Alemanha. A prata foi para a também alemã Isabell Werth e a medalhe de bronze ficou com Charlotte Dujardin, da Grã-Bretanha. No adestramento por equipes, a medalha de ouro também foi para a Alemanha, com a prata para os Estados Unidos e bronze para a Grã-Bretanha.

Fonte: Revista Globo Rural

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