Os cavalos são cada vez mais usados como animais de terapia. Junto com os cães, os animais são frequentemente usados para ajudar as pessoas a se recuperarem de traumas ou outras doenças psicológicas. A forma de terapia foi idealizada por Hulphond Nederland – uma fundação que ajuda as pessoas a conseguir cães-guia – e acontece na Casa Domingo. Trata-se de um novo centro terapêutico onde, para além dos treinadores, estão também implantados cavalos e cães.
Os cavalos podem fazer com que as pessoas que têm dificuldade em falar sobre suas emoções entrem mais em contato com seus sentimentos, diz Strickwold. “Cavalos são animais de vôo e só vêm até você quando se sentem seguros. Eles refletem seu comportamento. Portanto, o cliente deve primeiro relaxar antes de fazer contato com o cavalo.”
Os cães, por sua vez, são presas, continua Strickwold. “Eles são controlados com comunicação verbal, onde é importante estabelecer limites. Dessa forma, o cliente pode praticar com isso”. A combinação da terapia com essas duas espécies animais é única e, segundo Strickwold, não acontece em nenhum lugar do mundo. “Com muitas pessoas, vemos um progresso rápido e às vezes um avanço após duas sessões, enquanto eles estavam presos em processos anteriores.”
Terapia com animais popular
Embora pareça funcionar bem para os clientes, o uso de animais na terapia está sendo examinado criticamente de vários ângulos. Essa forma se popularizou em pouco tempo, afirma a professora de antrozoologia Marie José Enders. Ela pesquisou o uso de animais em coaching e terapia e diz que ocorreu proliferação. “Existem 700 treinadores de cavalos ativos apenas na Holanda, muitos deles sem os documentos corretos.” Existe uma marca de qualidade desde janeiro de 2020. Para Enders, as pessoas que trabalham nesta profissão devem se registrar em um registro de qualidade.
Hulphond Nederland concorda com isso. “Nossos terapeutas são psicólogos e outros assistentes sociais. As pessoas que trabalham com os animais são treinadas e têm ampla experiência tanto com cavalos quanto com cães”, diz Strickwold.
Fonte: Equnews