Um estudo dinamarquês conduzido pelo Dr. Adrian Harrison propôs um método para medir o aperto da focinheira nos freios. Segundo o pesquisador, a necessidade existe porque pesquisas anteriores mostraram que apenas 7% das focinheiras atendem às diretrizes, mais conhecidas como diretriz dos dois dedos.
O estudo foi realizado em sete islandeses. A distribuição de pressão da focinheira foi medida usando um Fujifilm sensível à cor e um sistema de sensor CURO. Os islandeses foram testados com cinco rédeas diferentes.
As focinheiras foram apertadas em 1,5 cm, conforme medido no plano médio da ponte usando um medidor cônico ISES. As medidas foram realizadas com os cavalos em repouso, durante um período de caminhada e trote, bem como durante uma parada completa e ré.
Este estudo demonstrou que os sensores lineares de pressão de película fina forneceram uma medida rápida, fácil, não invasiva, mas confiável, precisa e quantificável da pressão sob a focinheira de cavalos durante períodos de atividade física e em repouso. Curiosamente, foi demonstrado que os quatro freios aprovados pela FEI utilizados no estudo não forneceram menos pressão sob a focinheira do que o freio recentemente banido pela FEI.
Os resultados também indicaram que a pressão sob as focinheiras pode atingir níveis que parecem capazes de causar danos aos tecidos. O investigador aconselha que as rédeas e as focinheiras sejam avaliadas com base em metodologia científica e não com base em critérios arbitrários e subjetivos, como acontece atualmente.
Fonte: Equnews
