terça-feira, 2/julho/2024
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Revista Horse: Brasil pode ter duas éguas de criação nacional (BH) em Paris 2024

A Olimpíada de Paris2024 pode ser um divisor de águas para o hipismo nacional. Há muitos anos o Brasil não tinha conjuntos (cavalos e cavaleiros) em boa forma e com possibilidades reais de disputar medalhas. O maior evento esportivo do mundo também tem um significado especial para a criação nacional da raça Brasileiro de Hipismo (BH). Duas éguas nascidas em criatórios brasileiros, Chevaux Primavera Montana Império Egípcio, campeã Pan-americana 2023 na sela de Stephan Barcha, e Miss Blue Mystic Rose, campeã do GP 5* de Hamburgo, com Yuri Mansur, têm grandes chances de estarem no Time Brasil que será definido até 8 de julho. O Haras Império Egípcio ainda poderá ter dois representantes, com a inclusão de Nimrod de Muze Z, 5º lugar no Pan Chile2023, adquirida recentemente pelo haras de Cotia para ser compartilhada em 50%  com o seu cavaleiro Pedro Veniss.

 
Toda a expectativa em torno da formação do time, que terá três titulares e um reserva, poderá será definida após a Copa das Nações de Roterdã, marcada para o dia 23 de julho. Estão convocados Rodrigo Pessoa/Major Tom, Luciana Diniz/Vertigo du Desert, Pedro Veniss/Nimrod de Muze Z e Stephan Barcha/Chevaux Primavera Montana Império Egípcio. A decisão final cabe à comissão do técnico Philippe Guerdat e o chefe de equipe Pedro Paulo Lacerda, que já vem fazendo observatórias desde o ano passado.

Pela apuração da reportagem da Revista Horse, a convocação do conjunto Miss Blue Mystic Rose/Yuri Mansur é dada como certa, em vista do seu histórico e às performances desde o início de ano, em especial ao título no GP 5* de Hamburgo. A égua BH de 11 aos, criação do Haras Rosa Mystica e propriedade de Thalita Olsen, que vem sendo chamada na Europa de Miss Blue-Saint Blue Farm, chegou a ficar afastada das pistas no final do ano passado, mas voltou em grande forma e tem criado muitas expectativas, inclusive com a possibilidade de pódio individual. Sua não-convocação para Roterdã é interpretada como um sinal de que “não precisa provar mais nada”. Há quem diga que ela nem deveria ter saltado na Copa das Nações de La Baule, onde fez uma pista limpa e duas faltas na segunda volta.

A também BH Chevaux Primavera Montana Império Egípcio, montaria do cavaleiro olímpico Stephan Barcha, também ganhou favoritismo após a conquista do Ouro individual no Pan do Chile. Depois de se recuperar de um problema na garganta, voltou a saltar em prova de 1.45 m e terá seu grande teste em Roterdã. Dificilmente ficará fora do time. Com isso, o Brasil tem chances reais de ter dois representantes da criação nacional em Paris.

“Estamos torcendo muito para que isso aconteça (Duas éguas BH na Olimpíada)! Esse seria o melhor cenário para a criação nacional…Acredito que vai dar certo”, Gabriel Khoury, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo de Hipismo (ABCCH)

Roterdã é praticamente a última observatória para analisar os conjuntos em Copa das Nações, e a comissão técnica tem de avaliar qual a melhor composição para a Olimpíada, com um formato diferente de apenas três conjuntos titulares e uma opção de reserva podendo entrar no meio da competição, como ocorreu em Tokyo2020. Uma tarefa dificílima!

Leia mais sobre o assunto em https://revistahorse.com.br/brasil-pode-ter-duas-eguas-de-criacao-nacional-bh-em-paris2024/

Fonte: ABCCH  / Revista Horse – Marcelo Mastrobuono

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