segunda-feira, 18/novembro/2024
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Saúde animal – Brasil é líder na transferência de embriões de equinos.

A equinocultura movimenta mais de R$ 16 bilhões por ano no Brasil. O plantel nacional também é representativo: 6 milhões de animais. “O constante crescimento da atividade no país exige novas tecnologias para o melhoramento genético. A transferência de embriões é uma delas – e tem contribuído para aumentar o total de nascimentos com sucesso”, destaca a médica veterinária Baity Leal.

“Diversas pesquisas apontam o Brasil como o maior produtor de embriões de equinos do mundo, com participação superior a 40% nesse mercado, à frente de outras potências nessa prática, como Argentina e Estados Unidos”, complementa Baity.

Mestre em clínica e cirurgia veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ela informa que a transferência de embriões começou a ser praticada no país em meados da década de 1980. Hoje, é utilizada por criadores de várias raças, como quarto-de-milha, mangalarga marchador e, mais recentemente, crioulo, entre outras.

“Essa técnica é importante para o contínuo melhoramento genético das raças equinas. “Contudo, não é possível transferir o embrião para qualquer animal. A égua receptora deve ter o organismo previamente preparado para a gestação”, ressalta a especialista.

O período pré-transferência envolve a sincronização da ovulação das fêmeas envolvidas. O bom resultado dessa etapa é essencial para garantir a eficácia da transferência de embriões. O uso do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG, na sigla em inglês) é um recurso importante para o sucesso da técnica.

O hCG é consagrado na reprodução equina, além de ser mais efetivo em comparação à deslorelina e outros análogos ao hormônio liberador de gonadotropina (GnRH). Além disso, tem resultados excelentes na inseminação da égua doadora.

Fonte: ABCCH

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