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Durante a emocionante final da Liga das Nações Longines, em Barcelona, ficou claro como pequenas mudanças no percurso podem ter uma grande influência no resultado das competições de salto. O designer do percurso olímpico Santiago Varela, responsável pelo desenho do percurso, sublinhou como ajustes subtis, como elevar os obstáculos em alguns centímetros, podem transformar o percurso da corrida. O novo formato da competição, que cria tensão entre duas rodadas, recebeu muitos elogios.
Santiago Varela, o designer do percurso (olímpico), indicou como pequenos ajustes, como elevar três obstáculos verticais em três centímetros, podem ter um grande impacto no desempenho dos cavaleiros e cavalos. Embora a mudança pareça mínima, ela altera significativamente a curva de salto dos cavalos, levando a mais erros em obstáculos específicos. Este refinamento técnico aumenta o desafio dos cavaleiros, mas sem sobrecarregar desnecessariamente os cavalos.
O evento caracterizou-se por um formato de competição inovador que, segundo Varela, funcionou particularmente bem. Na primeira rodada, as equipes podem começar relativamente tranquilas, com oportunidade de corrigir um erro. Porém, na segunda volta a pressão aumenta, pois todos os pilotos devem percorrer um percurso impecável para ter chances de vitória. Este aumento de tensão criou um espetáculo fascinante, no qual as equipes tiveram que provar seu valor continuamente. A batalha entre países como Holanda e Alemanha, onde o placar mudou em poucos minutos, tornou a competição ainda mais interessante para o público.
Embora o aumento dos obstáculos tenha causado mais erros, Varela destaca que os cavalos não foram levados além dos seus limites. Pelo contrário, foi a dificuldade técnica que desafiou os pilotos. Isto proporcionou uma final emocionante, onde cavalos e cavaleiros tiveram que demonstrar suas habilidades em um percurso exigente. Segundo Varela, o novo formato provou proporcionar uma experiência emocionante e envolvente não só para os participantes, mas também para o público.
Foi uma disputa de tirar o fôlego. No domingo, 6/10, a 112ª edição do CSIO5* de Barcelona, na Espanha, foi palco da grande final da nova Longines League of Nations, o novo formato da Copa das Nações promovido pela Federação Equestre Internacional. A competição reuniu as oito melhores equipes do mundo, no primeiro grande desafio após os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Estiveram em pista: Espanha, em participação especial por ser o país anfitrião, Holanda, EUA, Brasil, França, Suíça, Alemanha, Suécia e Irlanda, seguindo a ordem inversa de classificação após as três qualificatórias válidas: Abu Dhabi, Ocala, St Gallen (etapa cancelada) e Rotterdã. A Alemanha sagrou-se campeã e o Brasil garantiu um honroso 5º lugar.
O percurso, a 1.60 m, foi desenhado pelo espanhol Santiago Varela, o mesmo responsável pela armação em Paris 2024. O percurso, a 1.60m, contou com 12 obstáculos, totalizando 14 esforços, e na 2ª volta a saída do duplo de verticais e o último obstáculo foram elevados. Na 1ª volta, saltaram quatro conjuntos por equipe, com direito a um descarte, e na 2ª volta, conforme a regra, saltaram três conjuntos sem descarte. “Eu acho que agora ninguém pode dizer que o formato não está funcionando – é super emocionante”, destacou Santiago Varela. “Com este formato, você tem que esperar até o final porque tudo pode mudar em um segundo!”, acrescentou.
A disputa – Após o 1º percurso, a liderança estava nas mãos da Alemanha e da Holanda, ambas sem faltas, mas com a França, Suécia e Brasil logo atrás, cada uma com quatro pontos (1 falta). Ao final, a Alemanha, que já havia vencido a 1ª etapa em Ocala (EUA), conquistou o ouro com 12 pontos perdidos (pp), em uma disputa acirrada até o final com a Holanda, vice-campeã, 16 pp. A Suécia ficou com o bronze, 20 pp. Em 4º lugar, ficou a Irlanda, também com 20 pp. O Brasil terminou em um honroso 5º lugar, totalizando 24 pp, à frente das fortes equipes dos EUA, 28 pp, e da Espanha, 28 pp, mas teve um tempo maior na 2ª volta. A Suíça terminou com 40 pp, enquanto a França foi eliminada devido a um queda inesperada do cavaleiro Kevin Staut.
O Brasil em ação Pedro Veniss, montando Nimrod de Muze Império Egípcio, abriu a rodada para o Brasil com um percurso limpo na 1ª passagem, mas cometeu oito pontos (duas faltas) na 2ª. Marlon Zanotelli, com GB Diamantina, estreando nesse nível de competição, fez oito pontos na 1ª volta e não foi para a 2ª.
Yuri Mansur, com QH Alfons do Santo Antônio, zerou a 1ª volta, mas cometeu 12 pontos na 2ª, após enfrentar um problema com a ferradura em um dos anteriores.
Stephan Barcha, com Chevaux Primavera Império Egípcio, dupla campeã pan-americana de 2023 e 5ª colocada em Paris 2024, cometeu apenas uma falta na 1ª volta, com um leve toque na vertical nº 9, mas zerou a 2ª volta, garantindo o melhor resultado da equipe.
Os campeões A Alemanha contou com André Thieme, montando DSP Chakaria, que zerou a 1ª volta e fechou a 2ª com uma falta, Christian Kukuk, atual campeão olímpico, com Checker 47, que terminou sem faltas na 1ª volta, mas cometeu oito pontos na 2ª, e Richard Vogel, montando United Touch S, que garantiu um duplo zero, atuação decisiva na conquista do título. A quarta integrante da equipe foi Jana Warges com Dorette Old, que terminou a 1ª rodada com apenas uma falta.
Na 7ª Etapa da Copa Santo Amaro, realizada de 3 a 5 de outubro de 2024, os cavalos da raça Brasileiro de Hipismo (BH) mostraram mais uma vez sua excelência, com destaque para a vitória de Raphael Machado Leite no Grande Prêmio (GP). Montando a talentosa égua Monika Império Egípcio, de 12 anos, Raphael consolidou sua posição no topo ao vencer a competição com um desempenho impecável. Após dominar o mini-GP no dia 4 de outubro, Raphael voltou ao percurso no sábado, dia 5, no Grande Prêmio, que reuniu 23 conjuntos. Quatro desses conjuntos conseguiram avançar para o desempate, e todos voltaram a zerar. Contudo, Raphael e Monika Império Egípcio, últimos a largar, garantiram a vitória ao completarem o trajeto em impressionantes 38,36 segundos, deixando o segundo colocado a quase dois segundos de distância.
Monika Pullman Império Egípcio, registrada na ABCCH como uma égua da raça Brasileiro de Hipismo, nascida em 2012, é fruto do cruzamento entre “ Emilion e Cotendorina”. A performance desta égua no circuito nacional tem chamado a atenção e reafirmado a qualidade do cavalo BH como uma das principais raças do hipismo no Brasil. O segundo lugar ficou com Luiz Gustavo Vinhaes Ferreira, montando o BH “Cat War CZ”, de 10 anos, filho de “Warrant” por “Cassini II”, que também demonstrou excelente forma, completando o desempate em 40,30 segundos.
No terceiro lugar, Pedro Henrique Arantes Távora de Matos levou o também BH “Aramis TOK”, de 9 anos, ao pódio. “Aramis TOK, descendente de “Air Jordan Z” e “Cardento” registrou um tempo de 41,03 segundos. Outro destaque foi o conjunto formado por Claudio Durante Junior e o cavalo BH “Saint Louis Jmen”, um macho de 11 anos, descendente de “Sandro Boy” por “Calisco Jmen” que completaram o percurso em 47,32 segundos, ficando com o quarto lugar.
Em quinto lugar, ficou Ivo Roza Filho, montando a égua “HFB Caledonia”, também da raça BH, nascida em 2013 e descendente de “Carthoes B Z” e “Cornet Obolensky”. A égua completou a prova com 4 pontos na primeira passagem e um tempo de 74,29 segundos. Fechando o pódio, na sexta posição, ficou Yuri Conde Fagundes Soares Garcia, com o cavalo Aleppo, que registrou 4 pontos na primeira passagem e completou o percurso em 76,44 segundos.
Esses resultados reforçam a dominância dos cavalos **Brasileiros de Hipismo (BH)** nas competições de alto nível, comprovando a qualidade e o sucesso dessa raça no cenário esportivo.
Brasileiro terminou a uma posição do pódio em torneio com tempo de 42s05 e 4 faltas; Mariana Chaves é 11ª
O Brasil competiu com dois conjuntos no torneio CSI4* de El Jadida, no Marrocos. Luiz Felipe Azevedo ficou no quase e terminou na quarta posição com a montaria Pandora Boy Z, com 4 faltas. Na primeira parte do evento, terminou na sexta posição, com 4 faltas e tempo de 73s22. Na final, foi quarto, com 4 faltas e 42s05. Mariana Chaves também participou do evento, terminando na 11ª posição geral.
Luiz Felipe Azevedo foi o 16º competidor a entrar na arena. Com a montaria Pandora Boy Z, que derrubou um dos obstáculos, cometendo 4 faltas. Mas Luiz Felipe conseguiu concluir o percurso em tempo, com 73s22. Desse modo, conquistou a sexta posição geral e se classificou para a decisão da prova.
Em seguida, em ordem inversa à classificação, Luiz Felipe foi o terceiro a realizar prova. Cometendo erro no sétimo obstáculo, o brasileiro novamente fez 4 faltas, terminando percurso em 42s05. Desse modo, terminou na quarta posição, a pouco menos de meio segundo do pódio.
Único a zerar a prova, suíço Adrian Schmid foi o campeão do Grand Prix de El Jadida a 1.55m. O cavaleiro, montando Chicharito 11, fez primeira parte da prova m 72s75. Na segunda metade, fez percurso perfeito em 45s54. A prata ficou com Khaled Almobty, da Arábia Saúdita, com conjunto Spacecake e tempos de 73s18 e 37s91, ambos com 4 faltas. E o bronze foi Dominik Fuhrer com Ghost, também da Suíça, com 71s47 e 4 faltas na primeira fase, enquanto na segunda parte ficou com 41s43 e 4 faltas.
Mariana Chaves é 11ª em El Jadida
Outra brasileira na competição foi Mariana Chaves, com o conjunto Night Girl Vd Heffinck. Ela não conseguiu classificação para segunda fase da prova, terminando apenas na 11ª posição. Ela começou prova cometendo 4 pontos. Apesar de seguir e concluir percurso sem mais penalizações, ela ficou com marca de 68s28.
A GFE anunciou o falecimento do grande garanhão, Contendro. Com 27 anos de idade, este garanhão excepcional faleceu.
Ele foi o garanhão número 1 do mundo em eventos esportivos por quatro anos consecutivos e é pai do campeão olímpico de 2024, Chipmunk, com M. Jung, e de Contendros 2, finalista de salto em Paris, com A. Azcarraga!
Ele apareceu várias vezes no top 10 de reprodutores vencedores de saltos do mundo, graças a grandes campeões como Codex One (GP Aix la Chapelle), Borsato, Conthendrix e CINSEY, que se tornou seu companheiro de estábulo em Saint-Lô, assim como Hereos Kervec, que recentemente terminou em 5º lugar no Campeonato Mundial de 7 anos em Lanaken, ou Herisson Quill, que trouxe alegria ao seu criador e treinadores antes de voar para o prestigiado estábulo Cian O’Connor.
Chegando à França há 12 anos, ele deixa uma progênie numerosa e de alta qualidade que lhe permitiu figurar consistentemente entre os melhores reprodutores de cavalos jovens, além de sua regularidade nos rankings de vencedores internacionais.
Por trás desse recorde impressionante, havia um cavalo extremamente cativante, com uma gentileza e sensibilidade raras que marcavam aqueles que cuidavam dele todos os dias. Desde seu primeiro tratador, Helmut Klein, que vinha visitá-lo todos os anos da Alemanha, até a equipe do Stud Saint-Lô, Adrien, Raphael, Camille e todos os outros, dos quais ele era um pouco favorito com sua baia bem ao lado dos escritórios. Ele é o primeiro garanhão número 1 do mundo a estar presente em Saint-Lô, o primeiro pai de um campeão olímpico… ele marcou seu tempo na Alemanha antes de continuar em Saint-Lô e na França!
Contendro era o único garanhão ter aparecido no mesmo ano entre os 100 melhores reprodutores vencedores em saltos, concurso completo de equitação e adestramento.
Ele foi o garanhão número 1 do mundo em eventos esportivos por quatro anos consecutivos e é pai do campeão olímpico de 2024, Chipmunk, com M. Jung, e de Contendros 2, finalista de salto em Paris, com A. Azcarraga!
Ele apareceu várias vezes no top 10 de reprodutores vencedores de saltos do mundo, graças a grandes campeões como Codex One (GP Aix la Chapelle), Borsato, Conthendrix e CINSEY, que se tornou seu companheiro de estábulo em Saint-Lô, assim como Hereos Kervec, que recentemente terminou em 5º lugar no Campeonato Mundial de 7 anos em Lanaken, ou Herisson Quill, que trouxe alegria ao seu criador e treinadores antes de voar para o prestigiado estábulo Cian O’Connor.
Chegando à França há 12 anos, ele deixa uma progênie numerosa e de alta qualidade que lhe permitiu figurar consistentemente entre os melhores reprodutores de cavalos jovens, além de sua regularidade nos rankings de vencedores internacionais.
Por trás desse recorde impressionante, havia um cavalo extremamente cativante, com uma gentileza e sensibilidade raras que marcavam aqueles que cuidavam dele todos os dias. Desde seu primeiro tratador, Helmut Klein, que vinha visitá-lo todos os anos da Alemanha, até a equipe do Stud Saint-Lô, Adrien, Raphael, Camille e todos os outros, dos quais ele era um pouco favorito com sua baia bem ao lado dos escritórios. Ele é o primeiro garanhão número 1 do mundo a estar presente em Saint-Lô, o primeiro pai de um campeão olímpico… ele marcou seu tempo na Alemanha antes de continuar em Saint-Lô e na França!
No domingo, Otto Becker guiou sua equipe à primeira vitória da Longines League Of Nations Final. Becker tem uma conexão particularmente forte com o ringue em Barcelona, pois foi onde ele correu sua última Nations Cup pela Alemanha em 2008. “Estou orgulhoso e honrado com nossa vitória aqui hoje!”, ele disse. “Hoje foi um grande dia para nós!”, acrescentou Vogel, que está em 10º lugar no mundo.
Ele é um dos muitos cavaleiros que confia implicitamente na ajuda de seu tratador, sobre quem ele falou sobre sua noite. “Tenho que agradecer a Felicia (Wallin). Ela realmente o deixou principalmente em treinamento desde Paris. Nós demos a ele um pouco de folga e fomos para Spruce (Meadows, Canadá) e depois outro pouco de folga. Então, desde Spruce, eu estava, para ser honesto, não muito em sua sela e ao redor dele porque eu estava na América. Ela ultrapassou o treinamento e claramente fez um bom trabalho. Então eu acho que temos que manter assim agora. O plano funciona!”
Ele vê Felicia como um membro vital de sua equipe. “Estou muito feliz por tê-la ao meu lado e os cavalos estão muito felizes por tê-la ao lado deles. Trabalhamos juntos há três anos e meio/quatro anos. Somos uma equipe jovem. Ela tem 24 anos e eu tenho 27 – estamos indo na mesma direção e temos grandes esperanças para o futuro. Ela e a United têm um vínculo muito especial. Se ele pudesse escolher entre mim e Felicia, ele sempre escolheria Felicia. O vínculo deles é especial. Ela o monta muito bem. Eu sou quem faz o trabalho plano que é mais educativo para ele, o que também é importante. Ela é quem vai para a floresta com ele e lhe dá um momento feliz, o que acho muito importante para ter o equilíbrio certo lá. Agora, como fiquei fora por duas semanas, eu disse não apenas na floresta por duas semanas, mas também para trabalhar no meio – e ela fez isso muito bem!”, ele ressaltou.
Prêmios especiais
Felicia e os outros tratadores da equipe vencedora, Sofie Karlsson, Heidemarie Jaeckel, Ulla Uusitalo e Johanna Klare, receberam prêmios especiais na cerimônia de premiação desta noite, enquanto Ariel Grange, dona da égua Legacy, competida pelo irlandês Daniel Coyle, ganhou o título de Melhor Cavalo por suas performances durante esta primeira série da Longines League of Nations™.
Em um final de suspense para a primeira temporada da Longines League of Nations™, a equipe da Alemanha reinou suprema no Real Club de Polo em Barcelona , Espanha, onde a Holanda terminou em segundo e a Suécia superou a Irlanda pelo terceiro lugar. O designer do percurso, Santiago Varela, ficou animado com o resultado! “Acho que ninguém pode dizer agora que o formato não está funcionando – é super emocionante!”
“Com esse formato, você tem que esperar até o final, porque tudo pode mudar em apenas um segundo!”, disse Varela. E foi exatamente assim que aconteceu.
“A prancha na vertical na cerca nove foi o bogey da primeira rodada, com uma escolha de cinco passadas longas ou seis passadas curtas do oxer anterior. Quando as cercas foram levantadas na segunda rodada, no entanto, foi o dobro de verticais na cerca sete na pista de 12 obstáculos que provou ser o maior desafio.”
A equipe Alemanha, sob a direção do Chef d’Equipe Otto Becker, venceu o primeiro campeonato Longines League of Nations™ em Barcelona no domingo, tendo também vencido a etapa de abertura em Abu Dhabi em fevereiro. A equipe âncora de Richard Vogel e United Touch S garantiu a vitória com uma dupla limpa maravilhosa como a última corrida do dia, colocando a Alemanha em uma pontuação total de 12 pontos de penalidade. O Chef d’Equipe Otto Becker descreveu a vitória como “um sonho que se tornou realidade”.
“É sempre especial vencer aqui em Barcelona”, ele disse. “Meu time fez um ótimo trabalho, e estou super, super feliz.”
Todos os quatro atletas alemães comentaram sobre a dificuldade do percurso e o quão difícil foi a segunda etapa, com Kukuk comentando o quão grato ele estava por Vogel “simplesmente voar” na segunda etapa.
Vogel, que pintou a Rodada 2 como uma “montanha-russa de sentimentos”, agradeceu a seu cavalo, dizendo o quão “extra e especial” ele é. “Estou muito feliz como a United saltou”, acrescentou o jovem atleta antes de ir para a cerimônia de premiação e celebração com champanhe.
